Com o passar dos anos, na mesma proporção em
que nossos corpos vão perdendo o viço da juventude, a cabeça vai trabalhando no
mesmo sentido, e vamos deixando para trás as vaidades tolas. A roupa cara, o carro do
ano, as atitudes exibicionistas e os lampejos de egocentrismo vão ficando pelo
caminho, como se fossem malas atiradas ao chão. Pouco a pouco, nos livramos da
bagagem pesada demais para suportar, que nos atrapalha a caminhada. Vai
ficando só o que é realmente importante. Até que sobre apenas a essência. No
final, todo o resto vira, literalmente, pó.
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