Sou de uma turma de
amigos que cresceu tomando sorvete de creme holandês no seu Luís e comemorando
aniversário no laguinho da praça Pedro de Toledo. Sou de uma turma de amigos
que, quando arruma namorada, vai levá-la pra ver o jogo da Ferroviária e lhe
empresta seu livro, filme ou disco preferido. Por querer dar um pedacinho de si
pra ela, emprestar um pouquinho daquilo que gosta, que considera bonito e muito
seu. Sou de uma turma de amigos que se orgulha daquilo que é. Alguns são
confusos, outro são mais confusos ainda e tem aqueles que se perderam, mas
acabaram voltando. Ninguém julga ninguém por isso. Sou de uma turma boa.
Ninguém nunca vai envelhecer. Desconfio até que ninguém morrerá.
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