Nunca fui o dono da verdade. Nunca. No máximo, a tomei emprestado por dois ou três minutos. Mais ou menos o tempo limite em que ela fica de posse de alguém, até se cansar e ir parar em outra freguesia. De onde irá viajar novamente e assim por diante, infinitamente. Verdade seja dita, só a possui, mesmo que por alguns minutos, quem não faz questão de ser seu dono. Quem quiser tê-la só para si, automaticamente a perderá.
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