Aqui ele interpreta um escritor novaiorquino com Transtorno Obsessivo Compulsivo (TOC), que se isola do mundo, mas acaba se interessando pela garçonete Carol Connely, interpretada por Helen Hunt. Com esse filme, Nicholson ganhou seu segundo Oscar de melhor ator (já havia faturado por Um Estranho no Ninho).
Nesse trecho do filme, seu personagem Melvin Udall faz uma declaração de amor toda bizarra e atrapalhada para Carol. A genialidade de Nicholson ao entregar o texto acaba transformando o diálogo em uma das mais belas cenas de amor da história do cinema.
Melvin - Eu tenho um elogio realmente bom pra te fazer. E é verdade.
Carol - Tenho medo que vá dizer algo horrível.
Melvin - Não seja pessimista, não é seu estilo. Ok, aí vou eu: Eu tenho essa doença e o médico ao qual eu ia me dizia o tempo que em 50 a 60% dos casos pílulas realmente resolvem. Eu odeio pílulas, são muito perigosas, as pílulas. Odeio. Eu estou usando a palavra ódio aqui, sobre as pílulas. Meu elogio é que, na noite em que você veio e disse que nunca... Bem, você estava lá e sabe o que disse. Bem, meu elogio para você é que, na manhã seguinte, eu comecei a tomar as pílulas.
Carol - Não entendo como isso pode ser um elogio para mim.
Melvin - Você me faz querer ser um homem melhor.
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